A história da moda

A moda na Idade Média
O estilo das roupas eram confeccionadas com fibras de algodão, seda. No entanto, assemelhavam-se às peças das pessoas que ocupavam posições sociais mais elevadas da época: os reis, duques, condes, líderes religiosos, senhores, cavaleiros, entre outros. As roupas da Idade Média, usadas pelos trabalhadores do campo, possuíam cores de tom castanho claro e isso distinguia-os dos nobres.

A moda foi se desenvolvendo e a indumentária obteve inovações. Os artesãos confeccionavam as roupas. Passou dos simples vestidos longos e de cor natural, para os mais trabalhados: detalhado com fios de outro e prata e desenhados em relevo. No contexto dos camponeses mudou também. Eles passaram a usar os modelos azuis produzidos com ureia.


Os burgueses iam lucrando com o comércio, o que lhes permitia comprar as roupas iguais às dos nobres. Por sua vez, tentavam inventar formas e modelos diferentes. O ramo das roupas cresceu proporcionalmente ao intento dos mercadores de imitar os nobres.

Moda na Idade Moderna
Na Idade Moderna os nobres renovaram o visual com o uso da renda, do cetim e estavam em vigor tecidos como o linho, a lã e o algodão. As máquinas de costura começaram a funcionar a todo o vapor. Começou a distinção da roupa entre homens e mulheres. A roupa feminina cada vez mais se sobressaia. Os vestidos longos valorizavam o corpo, com o aparecimento dos decotes, o desenho dos quadris e etc. A moda masculina caminhava para as calças curtas e bufantes. Essa peça realçava a zona dos genitais , de forma a passar a ideia da virilidade de cada um.
Novos desenhos, cortes e costuras foram incorporados pelos artesãos.

A moda no séc. XIX e XX
No século XIX, a moda incluiu mais itens no vestuário, como também perdeu outros (graças a Deus). O público feminino adquire novas peças de roupas, em compensação, deixam de fazer parte os espartilhos, as grades dos vestidos e incorporam as mangas bufantes. A silhueta da mulher, nas roupas, vai se afunilando. As roupas tornaram -se românticas e práticas, para a época, obviamente.
Destaque na indumentária das moças eram aquelas grandes armações usadas por baixo da saia: a crinolina, moda que se iniciou em 1857.
Eram feitas a partir de grandes armações de ferro, que contornavam a cintura feminina, proporcionando as saias redondas – bastante vistas nas novelas e filmes antigos. Em meados do século XIX, surgiu a máquina de costura, o que representou o alicerce das novas tendências que manifestaram-se fortemente nas cidades: Paris, Milão, Roma, Nova Iorque e Hollywood.

Estilistas 

Gabrielle Bonheur Chanel uma grande estilista francesa, conhecida por quase todas nós, nasceu em França, e vendia chapéus na cidade de Paris. A partir de 1925, Chanel começou a frequentar as reuniões com as pessoas da alta sociedade e era íntima de grandes personagens como Salvador Dalí e Picasso. Quando ficou envolvida com a costura, a estilista defendeu o uso de roupas mais amplas sem a utilização de faixas e corpetes, que muitas reclamavam.
Chanel foi responsável pelo lançamento das roupas com tecidos xadrez, blusas de malha fina, calças boca-de-sino, casacos curtos, calças marinheiro, vestidos de cor vermelho escarlate, ainda hoje tudo peças muito utilizadas, e a fragrância Chanel nº 5, um dos perfumes mais admirados em todo o mundo. A estilista gostava de criar roupas que deixassem a mulher livre e com facilidade de movimentação, apesar disso, ela utilizava muitos acessórios.
Elsa Schiaparelli, estilista italiana era muito amiga de diversos artistas; porém, era rival da estilista Coco Chanel. Essa desavença existia porque as duas possuíam estilos muito distintos, diferentes por assim dizer. Elsa tinha modelos considerados exóticos e diferentes, uma vez que a estilista tinha inspiração nas artes, na astrologia e no circo. Abusava das cores vivas, intensas e em 1938 lançou um perfume  chamado “Shocking”, que tinha uma embalagem na forma do corpo de uma mulher.

Christian Dior, estilista francês queria ter uma loja  de roupas. Conseguiu a loja em 1946, lançando a primeira colecção no ano seguinte e isso foi causando um verdadeiro sucesso, pois as suas roupas eram sofisticadas, femininas e elegantes, como muitas de nós gostam.
Os vestidos eram mais longos, com a cintura marcada e as saias mais amplas. O padrão utilizado nas roupas ficou conhecido como “New Look” e foi responsável pelo lançamento de diversos produtos com a sua marca. Ficou responsável pelas roupas de diversas mulheres famosas. O seu estilo pode-se dizer que ficou aos cuidados do estilista Yves Saint-Laurent.

Louis Vuitton era fabricante de bolsas no século XIX na cidade de Paris e confeccionava bolsas e malas na cidade. Ficou conhecido por ter um desenho diferente dos que eram utilizados na época. Em 1896, foi criado o monograma que identifica a marca para evitar falsificações.
A empresa realizou uma fusão com algumas marcas de luxo. Em 1998, foi contratado o estilista Marc Jacobs, que desenhou roupas e acessórios para a marca. Sem alterar a essência das bolsas, ele tem conseguido manter as clientes da marca e administrar sua própria marca, como se pode ver até aos dias de hoje, odas nós que temos algo desta marca ficamos bastante satisfeitas.


Yves Saint-Laurent nasceu na Argélia e ganhou um concurso internacional e chamou tanto a atenção que foi contratado para auxiliar Christian Dior. Após a morte deste, ficou responsável pela maison e na sua primeira coleção fez um grande sucesso lançando peças como saias evasês e vestidos trapézio.
Abriu um negócio próprio, que tem como marca registrada as siglas YSL. Em 1965, lançou vestidos tubinhos que se tornariam símbolos dele e de uma época. Um ano depois, criou o terno feminino e depois também lançou moda com o casaco marinheiro, o blazer e o vestido-camisa. Naquela mesma década, abriu uma boutique apenas para homens.
A marca foi comprada pelo empresário François Pinault, que também é dono da Gucci. Em 2002, deixou o mundo da moda e realizou um grande desfile com as suas peças mais famosas.

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